A pesquisa Visão de Ambiente de Negócios em Agências de Propaganda é realizada pela Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) e acompanha o humor do mercado a cada trimestre. Dados dos primeiros três meses deste ano mostram que há certa frustração com relação ao volume de negócios – a expectativa era de um ambiente mais positivo. No entanto, há otimismo em relação ao próximo.
Com exceção do Norte e do Nordeste, que apresentam previsões mais pessimistas, todas as demais regiões mantêm positivismo quanto aos negócios do segundo trimestre de 2018. Na média, o Brasil mantém um bom índice de otimismo (47,4% esperando melhora, 35,8% prevendo uma situação igual ao primeiro trimestre e apenas 16,9% com expectativa pessimista).
Já o índice de perspectivas positivas em relação ao ano como um todo interrompeu uma série de alta constante nos últimos três trimestres para apresentar uma queda, de 68,2% para 53,9%. Analisando o número de concorrências e licitações, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram queda significativa. Já nas regiões Norte e Nordeste, a pesquisa observou o contrário, com um aumento de 100% no número das licitações.
Quanto aos setores econômicos considerados mais promissores para o negócio da propaganda, não houve variações em relação ao trimestre anterior. O setor do comércio aparece em primeiro lugar, seguido do de serviços. O setor público complementa o ranking dos três mais expressivos. “Os resultados dessa tomada da pesquisa mostram o quão sensível é o mercado da propaganda. Se o ambiente macroeconômico, social e político melhorarem, a propaganda reage prontamente”, diz Glaucio Binder, presidente da Fenapro.
Por PropMark