Drogaria São Paulo usa as próprias lojas para combater a violência nos pontos de ônibus

Divulgação

A Drogaria São Paulo lançou uma iniciativa capaz de unir tecnologia, presença urbana e responsabilidade social para enfrentar um problema antigo nas grandes cidades: a violência noturna nos pontos de ônibus.

Segundo dados da Campbell Collaboration, organização que produz revisões científicas para orientar políticas públicas, intervenções na iluminação pública resultam em uma redução média de 21% nos crimes cometidos nas áreas beneficiadas.

Com base nisso, a LVL desenvolveu um script em Python com uma API que, unido a ferramentas de inteligência geográfica, cruzou dados de cerca de 500 unidades da Drogaria São Paulo com mais de 19 mil pontos de ônibus da cidade.

A partir dessa análise, foram identificados os pontos de ônibus mais perigosos com uma drogaria da marca ao lado.

Para manter as luzes acesas e o comércio aberto nesses locais, a Drogaria São Paulo, a primeira do mercado a ter lojas 24h, criou um projeto especial de escolha para submeter as unidades que antes fechavam às 23h para operar 24h.

Lojas que já funcionavam nesse formato também atuaram como ponto de apoio, evidenciando o cuidado da marca com as pessoas em todos os momentos.

‘Abrigo amigo’
Projeto da Eletromidia, desenvolvido pela AlmapBBDO, o ‘Abrigo amigo’ tem o mesmo propósito: trazer segurança às pessoas, sobretudo às mulheres.

Lançado em 2023, o case – que conquistou Ouro em Media e Bronze em Brand Experience & Activation no Cannes Lions – analisou os pontos de ônibus de uma das cidades mais populosas do país, a fim de mapear aqueles nos quais as mulheres se sentem mais vulneráveis por estarem desacompanhadas.

Com isso, criou um projeto capaz de fazer companhia para elas em um dos momentos que elas mais precisam. Nas paradas mais desertas da cidade, foram trocados os MUB digitais tradicionais por MUB com câmera noturna, microfone e conexão com a internet.

O projeto apresentava um sensor que detectava quando havia só uma pessoa no ponto. Bastava tocar a tela para iniciar uma chamada de vídeo com uma profissional da empresa, que ficava conversando com o interlocutor até que seu ônibus chegasse, se transformando em uma ferramenta de companhia.

Fonte: Propmark 

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