Liberdade de expressão – Editorial e Comercial

(Crédito: Pixabay/Pexels)

Porque  hoje é  4 de Dezembro, – Dia Mundial da Propaganda escolhemos falar sobre um assunto que para nós é altamente preocupante:

Com  o boicote que estão engendrando contra  a TV Globo, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, Valor Econômico  e outros meios de comunicação dos mais importantes do país  e  com a absurda recomendação de que ”é pecado”  consumir produtos anunciados nesses veículos de comunicação, nossos “torquemadas”  de plantão  estão cometendo o maior atentado que já vimos em nossos mais de 60 anos trabalhando como profissional de publicidade, contra duas das mais importantes liberdades do ser humano, a liberdade de expressão editorial e a liberdade de expressão comercial.

Explicando melhor para ver se eles serão capazes de entender:

Tolhendo a primeira,  editorial,  vamos ter uma informação de baixa qualidade, pois só os meios mais fracos vão abrir espaço para o que eles quiserem informar. Nada muito diferente do que acontecia durante a inquisição quando os donos da informação mentiam e inventavam  a seu bel prazer, dogmas inexplicáveis para a inteligência do ser humano e muitos absurdos que enfiaram “goela a dentro” da humanidade  por tanto tempo, que e ainda hoje, esta não consegue digerir. Vale lembrar também  que na Alemanha de Hitler, onde o seu ministro das comunicações Joseph Goebels implantava impunemente o seu “Principio do Silencio”que não era outra coisa, a não ser ocultar toda informação que não fosse conveniente para os nazistas. E aí tome mentiras e mais mentiras. Até parece foi ele quem inventou a tal de Fake News.  E o pobre povo alemão naqueles dias,  que tendo acabado de perder a primeira guerra mundial,  mesmo com  toda a sua cultura, banalizou as mentiras de Hitler, Goebels “et caterva” e  se deixou envolver numa trama que por pouco não dizimou com  toda a Europa.

Com relação à segunda, a expressão comercial, interferir na  liberdade de o anunciante investir seu dinheiro colocando sua propaganda de forma  planejada e inteligente,onde bem entender e o consumidor de usar de suas prerrogativas para  escolher o que melhor lhe convier é mais uma ingerência  inqualificável, por quem não tem a menor noção do que seja  liberdade, principalmente de expressão editorial e comercial

Na propaganda sempre resistimos a absurdos como esses. Porque sempre  acreditamos que crise é véspera de solução.

Vamos resistir mais uma vez amigos?

Por Humberto Mendes VP da Federação Nacional de Propaganda – FENAPRO

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